| Casa da Luciela - a mesa de chá |
Por Jeferson Pedro
Será que um dia teremos que prestar conta de quase tudo que fazemos em vida?
E se a nossa consciência fosse uma espécie de juiz e resolvesse nos fazer uma visita para um bate papo no final da tarde. Que tal um chá?
Acredito que a solidão é natural a todo o ser humano em algum momento da vida. E quando estamos sozinhos, o que nos resta são apenas as recordações. Passamos a vida toda colecionando recortes da nossa própria história. Fatos, fotos e filmes...
Não importa o lugar em que estejamos. As lembranças fazem parte de algo mais interno, uma espécie de assinatura de nós mesmos impressa nas páginas do tempo. Se vamos para lá ou para cá, pouco importa para as memórias.
Com o passar do tempo, os anos vividos podem ser de realizações para uns ou os dessabores para outros. Na história de Luciela, o dia do chá vai muito além do que uma simples visita ao seu baú de situações já vividas. É hora de falar sobre coisas que só os mais antigos entendem...


