Por Jeferson Pedro
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| O Mascarado (Kiko Reis) |
A zona de conforto da rotina tranquila do cabeleireiro Tielo é quebrada quando recebe um telefonema da amiga Luciela. Este simples telefonema é suficiente para desconcertar Tielo mantendo-o pensativo durante todo o dia. Tielo refletiu sobre a sua história de vida, no seu passado, no seu salão de beleza, no seu cotidiano, enfim, nas coisas que realmente lhe trazem alegria. Exausto após mais um dia de trabalho e envolto em tantos pensamentos, recordações e caminhos que poderia seguir, Tielo fecha o salão e se depara com uma figura um tanto misteriosa, um homem negro, alto, mascarado surge na porta do salão, o observa de longe e segue o cabeleireiro. Desesperado Tielo corre sem entender de onde tinha aparecido aquele homem. O que ele queria? O que Tielo teria que aquele mascarado parecia desejar tanto? Seria ele o assassino misterioso que a cada noite fazia uma nova vítima? Seria Tielo a sua próxima vítima?
Que grande ironia o destino lhe pregara! Antes de fechar o salão, Tielo havia alertado o seu amigo, sobre o tal assassino. Bem cedo, tinha lido no jornal, que estavam à procura daquele homem, e agora ele estava ali, frente a frente com o mascarado, sem saber o que fazer.
Na escuridão da noite, cada vez mais assustado e inebriado com as indagações de seu pensamento, Tielo num ato impulsivo de salvação procura Luciela. Naquele momento, a amiga seria a chance de Tielo escapar ileso das mãos do assassino mascarado. E fica uma dúvida no ar...
Tielo viu mesmo esse mascarado ou seria um fantasma do passado que o cabeleireiro expulsou de vez dos seus pensamentos? A aparição do mascarado seria uma desculpa para o cabeleireiro procurar Luciela? E se não era sonho, nem imaginação de Tielo, o que afinal o mascarado queria?
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